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Ditados

Segue os Ditados mais abaixo:

Zero Um

A pressa é a inimiga da perfeição

Escolhemos este ditado como um dos melhores, pois ele nos mostra que, realmente, vários de nossos erros cotidianos, é por causa da pressa do dia-a-dia, da falta de atenção que temos, não chegando nem perto da perfeição que buscamos. Este ditado quer dizer que se fizemos algo com calma e devagar, conseguimos colocar mais atenção e, portanto, erramos menos. A pressa, nem sempre é sinônimo de eficiência, afinal, quando fazemos nossas coisas correndo, podemos ter um rendimento baixo, diferentemente se fazermos as coisas com mais calma.
A pressa é inimiga da perfeição

Este ditado mostra que se escolhermos viver com pressa, sendo esta como um modo de viver, não alcançaremos a perfeição, a felicidade, uma boa vida, que é o principal objetivo de Aristóteles. Portanto, ao relacionar este ditado com a perspectiva de Aristóteles, veremos que há semelhança.
O que é bom acaba depressa

Sendo o “o que é bom” falado no ditado, a felicidade e momentos felizes, este ditado quer dizer que estes fatores sempre acabam, e rápido. Se diferencia da perspectiva de Aristóteles pois o filósofo fala que para possuir a verdadeira felicidade, as circunstâncias pelas quais os indivíduos passam, tem de ser usada como apoio e não como obstáculo para conquistar uma boa vida. Portanto, no caso do ditado, ou a felicidade plena não foi realmente alcançada, ou algum obstáculo e circunstâncias passadas o abalaram para que a felicidade acabe.
 Zero Dois
Antes tarde do que nunca

Este ditado serve como um conselho muito poderoso. Seu significado limita-se em aconselhar que é melhor acontecer algo tarde, ou no tempo em que não esperava, do que nunca acontecer (no sentido positivo, é claro). Mostra que na vida não existe apenas uma oportunidade, mas sim várias ao longo da vida. E nunca é tarde para começar, ou recomeçar algo.
Antes tarde do que nunca

Este ditado significa que nunca é tarde para recomeçar, para se mudar, para ter outro comportamento para ao fim ser feliz e ter uma boa vida, e conseguir o que queremos. Aristóteles em sua ética, diz que para conseguirmos a felicidade, precisamos conquistá-la diariamente, por toda uma vida. E neste recomeço, que diz o ditado, é uma oportunidade que teremos para correr atrás da felicidade ou do que desejamos. Portanto, vemos que o ditado e a perspectiva de Aristóteles são semelhantes.

 Zero Três
Minha liberdade acaba quando a sua começa
 

Este ditado refere-se à harmonia do indivíduo na sociedade. Mostra que para que a sua liberdade comece, a minha tem que acabar’. Ou seja, se o outro não possui liberdade, significa então que a minha liberdade não conhece limites e se abrange aonde quiser de modo catastrófico. Assim, essa liberdade se transforma em egoísmo. Por conclusão temos que, qualquer liberdade deve ter limite e que a liberdade de cada um existe enquanto não prejudicar o próximo.
A grama do vizinho é sempre mais verde

Este ditado nos faz refletir sobre os nossos pensamentos em relação á inveja. De acordo com este ditado, as pessoas nunca estão contentes com o que possuem, querem sempre mais. Mostra uma pessoa insatisfeita, que valoriza mais os bens dos demais, do que o próprio. Simboliza a inveja e a ambição. Talvez isto venha dos padrões exigidos pela sociedade de que “você é o que você tem”. Mas nós não podemos nos render a estas influências, e devemos saber nossos objetivos. Correr atrás dos nossos sonhos e do que queremos é bem melhor do que simplesmente cobiçar as conquistas alheias.
Quem tudo quer nada tem

Escolhemos este ditado, apesar dele ser um pouco parecido com o “a grama do vizinho é sempre mais verde” já que ambos falam sobre ambição e ganância. Mas, este ditado também mostra que as pessoas querem mais do que na verdade podem ter, e acabam não tendo nada. Se exigirmos muito, vamos sentir frustrações e cobranças, vindas de nós mesmos. Porém, se exigirmos pouco, ainda tem a oportunidade de ir exigindo mais à medida que vamos conseguindo o pouco que pedimos a nós mesmos. Devemos cobiçar o que podemos ter, e não o impossível.
 Zero Quatro
Quem sabe sorrir, sabe viver

     Levando a felicidade como um modo de vida, (mesmo sendo muito difícil de conquistá-la totalmente), podemos ver que o ditado significa que quem tem a felicidade plena, tem também uma vida plena garantida. Ou seja, se houver felicidade, alegria e bem estar, teremos também como conseqüência, uma ótima vida. Aristóteles diz que a felicidade leva a uma vida plenamente realizada, com uma excelência total. Sendo assim, pudemos concluir que o ditado e a perspectiva de Aristóteles se aproximam.
Rir é o melhor remédio

Este ditado, diz que rir é uma cura para os demais problemas. Sorrindo, sendo feliz e tendo a felicidade consigo, conseqüentemente terá uma vida melhor, uma vida plena, além de ter mais virtudes. O sorriso é como um meio para se obter a felicidade. E a felicidade, para Aristóteles, é um bem mais perfeito do que qualquer outro. Afinal, ela não é buscada em vista de outra coisa, mas sim as outras coisas são buscadas como meios para ela. Sendo assim, nós pudemos notar que o ditado e a perspectiva de Aristóteles são muito aproximados.
A fortuna bate sempre a porta de quem sorri

Este ditado se assemelha ao Quem sabe sorrir, sabe viver e Rir é o melhor remédio. Ambos dizem sobre viver a vida sorrindo e sendo feliz. E Aristóteles em sua ética busca responder as questões de como conquistar a felicidade e vivê-la. Uma conseqüência que pudemos notar á aqueles que possuem a felicidade e um sorriso no rosto, é a “fortuna que bate a sua porta”, como é dito no ditado. Assim, podemos ver que Aristóteles em sua ética se assemelha ao ditado.
  Zero Cinco
O pior cego é aquele que nada quer ver
 

Este ditado fala sobre a pessoa que não quer ver o que está bem na sua frente, e se nega a ver a verdade. Esse ditado carrega uma grande verdade. Uma curiosidade sobre esse ditado é de uma situação que ele se enquadra literalmente: Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D'Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imagina era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.
De modo metafórico temos que esse ditado se aplica aquela pessoa que ao ser confrontado com algo negativo para este, a pessoa decide ignorar o problema para não ter de lidar com ele.
Em terra de cego quem tem um olho é rei

Este ditado se refere ao diferencial. Se há algo ou alguém que no meio de todos os iguais, se destaca com alguma diferença, ele será alguém que chamará atenção. Um artigo publicado na Revista Veja, edição 1796, ano 36, nº 13, 2 de abril de 2003, página 20 escrito por Stephen Kanitz, que explica sobre esse ditado, e o compara com os problemas do Brasil, e do mundo. O artigo diz, que o ditado mostra o porquê existe tanta gente incompetente dirigindo empresas, e governo. Existe uma terminação para esse ditado que diz: “Em terra de cego quem tem um olho é rei, e quem tem dois olhos é muito mal visto”. Pensando que os olhos, seriam a inteligência, por exemplo, podemos concluir que quem é capaz e inteligente (com dois olhos), é encarado, nesta “terra de cegos” como uma enorme ameaça e precisa ser eliminado, para que não consiga chegar ao poder. Por isso, dá para entender por que pessoas com competência dificilmente são promovidas no Brasil. Não só aqui, como em vários outros lugares. Os promovidos são os puxa-sacos, os que não são tão capazes assim. Talvez seja um erro mostrar se temos ou não os “dois olhos”.
Zero Zero
 Em geral, os ditados escolhidos como não aproximados á perspectiva de Aristóteles, são sobre atos que em sua finalidade se diferencia da felicidade, levando á outras conseqüências, que não são a boa vida, nem o bem estar, nem nada relacionado. Os ditados escolhidos são opostos á felicidade, sendo que em elementos citados neles, existem exceções, que dependendo delas, não levam só a um fim ruim.

Há males que vem por bem

Este ditado significa que acontecimentos ruins podem levar á algum bem. Isto se distancia da perspectiva de Aristóteles pois este diz que todas as circunstâncias e acontecimentos tem de ser levados como apoio, e não como obstáculos, nem como maus acontecimentos, pois se forem, irá afetar a conquista da felicidade. Se estes forem levados como apoio, ai sim, chegará á felicidade, á um bem, á uma vida plena.
O dinheiro fala todas as línguas

Como significado deste ditado, temos que o dinheiro é tudo, que o dinheiro é um bem para todos, em todas as línguas, e que este chega a ser muito importante para as pessoas (quanto a isso, não há duvidas). Porém, não é só o dinheiro que interessa, principalmente se este não for moderado, e não for em equilíbrio. Se o dinheiro, for tido como vício, sendo então o oposto da virtude, este não contribui nada para a felicidade, pelo contrario, não há moderação, trazendo então um final ruim, totalmente diferente de uma boa vida que Aristóteles busca em sua ética.
A morte é um bem quando a vida se torna um mal

Se a vida se torna um mal, é sinal de que o homem não possui equilíbrio, não possui uma moderação em seus atos. Aristóteles em sua ética diz que o homem que consegue organizar as possibilidades de sua própria natureza e ainda leva em conta as circunstancias pelas qual o rodeiam, utilizando-as como apoio e não como obstáculo á sua ação, alcança o bem que deseja: uma boa vida. Sendo assim, o remédio para isso seria a organização, o equilíbrio da natureza humana, e do próprio ser. E a morte nunca é um bem, pelo contrario. Um bem é a vida, é a felicidade.
Uma desgraça nunca vem só

Este ditado significa que uma desgraça, um acontecimento ruim, uma circunstancia ruim nunca vem sozinha, mas sim com vários outros fatores ruins juntos. Este ditado é um tanto quanto pessimista, diferentemente da ética de Aristóteles. Não podemos dizer aqui, que a perspectiva de Aristóteles era otimista, mas ela é muito ligada ao otimismo, á boa vida, á felicidade. E nos ensina a alcançá-la, principalmente através do equilíbrio do ser. Sendo assim, nós diferenciamos este ditado da perspectiva de Aristóteles devido ao tamanho pessimismo, ao vício em desgraça.
Morrer não dói, o que dói é viver sofrendo

Este ditado é muito semelhante ao A morte é um bem quando a vida se torna um mal, ambos mostram que a morte seria a solução para uma vida perturbada e mal organizada. Para isso, Aristóteles diz que a solução seria a moderação da natureza humana, das circunstancias, das virtudes que cada um possui. Sendo assim, a morte não é a solução para o caso, como fala o ditado.
O que é bom sempre tem um final

Este ditado se assemelha muito ao O que é bom acaba depressa. Ambos dizem que a felicidade sempre acaba, e que tem um final muito rápido. Porem, Aristóteles se diferencia dos ditados, ao dizer que para possuir uma boa vida que desejamos a felicidade, as circunstâncias pelas quais passamos terão de ser usadas como incentivos para continuar, como apoio, e não como obstáculos. Portanto, assim como neste ditado e como no já mencionado, ou a felicidade plena não foi realmente alcançada, ou algum obstáculo e circunstancias passadas abalaram o individuo para que a felicidade acabe.
A ocasião faz o ladrão

Este ditado diz que as ocasiões e circunstancias em que o individuo é rodeado, fazem o “ladrão”, não em um sentido bom, mas sim em um sentido ruim, afinal, a palavra ladrão não se trata de um significado bom. E obviamente, depende, e há exceções para as ocasiões serem boas ou ruins. Ou seja, o principal motivo pelo qual o ditado foi distanciado da perspectiva de Aristóteles é devido a sua generalização, já que Aristóteles diz que as ocasiões e circunstancias tem de ser utilizadas como apoio e não como obstáculos nas ações, ou seja, depende das circunstancias para as conseqüências serem boas, ou ruins. Sendo assim, o ditado se distancia da perspectiva de Aristóteles.

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